quinta-feira, 12 de maio de 2016

Nosso Maior Problema

Desde Adão e Eva, o pecado tem corrompido nosso mundo e manchado nossas vidas. Deus ofereceu aos homens inúmeras oportunidades para serem limpos do pecado, mas as pessoas egoístas na busca do prazer temporário continuam pecando. O problema é tão difundido que Paulo afirmou: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23) e “...assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12). Realmente temos um problema!

A Culpa do Homem Pelo Pecado

O mais completo argumento na Bíblia sobre o assunto da culpa humana é encontrado nos primeiros capítulos do livro de Romanos. Paulo começa com a mensagem do evangelho da salvação para os judeus e gentios (Romanos 1:16). O fato que os homens precisam de salvação implica em que eles estão perdidos, separados de Deus pela barreira do pecado. 700 anos antes, Isaías escreveu: “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:1-2). Paulo desenvolve sua tese muito claramente, começando pelos gentios e então voltando para os judeus.

Paulo disse que os gentios eram culpados porque tinham fechado seus olhos à evidência da existência e justiça de Deus. Eles não glorificavam a Deus, em vez disso adoravam a criatura antes que o Criador (Romanos 1:25). Tal rejeição do próprio Deus levou rapidamente à rejeição de seus princípios: “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” (Romanos 1:26-27). Não somente tais pessoas começaram a praticar imoralidade sexual, mas também acrescentaram malícia, avareza, homicídio, desobediência aos pais e vários outros pecados dignos de morte (Romanos 1:28-32). É com tristeza que vemos este antigo cenário sendo repetido hoje em dia. Numa época em que a evolução nega a existência de Deus, religiões politeístas e místicas estão se tornando cada vez mais proeminentes e homens estão defendendo como “normal” toda a perversão da lei de Deus, desde a desonestidade à pedofilia.

Pessoas religiosas, frequentemente, acham muito fácil condenar tais horríveis pecados. Mas Paulo não parou depois de definir o mal dos gentios. Ele imediatamente voltou sua atenção para aqueles que deveriam ser considerados o povo mais espiritual de sua época, os judeus. Estes descendentes de Abraão conheciam a lei e aborreciam a carnalidade dos gentios. Mas seriam eles melhores por isso? Paulo não deixou espaço para autojustificação quando se voltou para os judeus e perguntou: “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa” (Romanos 2:23-24).

Finalmente, Paulo mostrou que os dois grupos – gentios e judeus – tinham uma coisa em comum: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Muitas outras passagens ilustram este ponto e demonstram claramente nossa própria culpa. Se todos pecaram, então eu pequei. Devemos ler as passagens do Novo Testamento que relacionam os pecados, considerando cuidadosamente nossas próprias vidas. Leia com atenção 1 Coríntios 6:9-11; Gálatas 5:19-21; Efésios 5:3-7; Colossenses 3:5-11; 2 Timóteo 3:1-5 e Apocalipse 21:8. Toda pessoa honesta e responsável perceberá, por estas passagens, que merece a condenação pelo pecado. Quando Deus relaciona tais pecados, ele claramente pronuncia nossa culpa. Fazer o que Deus proibiu é pecado (1João 3:4). Não fazer o que ele exigiu é pecado (Tiago 4:17). A consequência do pecado é a eterna separação de Deus (Romanos 6:23; 2 Tessalonicenses 1:8-9). Eu tenho pecado. Você tem pecado. Necessitamos do perdão misericordioso de Deus.

–por Dennis Allan

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